Foi entre coisas boas e más que o ano de 2014 aconteceu. Muitas tragédias abalaram Portugal e o mundo. Por esse e outros motivos queremos que ele acabe, sem contar que 2015 reserva muitas coisas boas.
E eu
"E eu escolho sempre seguir os meus sonhos. Mesmo que sejam infindos e do tamanho do mundo. Sonhos que ninguém entenda.
Não sou pobre a sonhar: quando sonho, sonho tudo.
Não quero muitas vezes: mas quando quero, quero muito.
Não sou fácil de gostar: mas quanto gosto, gosto muito.
Não sou de arriscar: Mas quando arrisco, dou tudo.
Sem medos e sem barreiras. Quando quero.
Ou então não dou nada."
Rita Leston
TRONCO DE CHOCOLATE LIGHT
O Sidul Light é a mistura de açúcar branco, maltodextrina e sucralose. A sucralose é um adoçante feito a partir do açúcar e com um maior poder edulcorante, que adoça 600 vezes mais que o açúcar e não tem calorias
Decoração
INGREDIENTES
- Manteiga light 200 g
- Sidul para Bolos Light 165 g
- Ovos 4
- Canela 1 colher de sobremesa
- Farinha com fermento 225 g
- Vinho do Porto 1 cálice
- Aroma de baunilhaq.b.
- Cacau em pó 40 g
- Chocolate negro (barra) 150 g
Decoração
- Açúcar em Pó Sidulq.b.
- Chocolate em barra derretido q.b.
- Pepitas de chocolate branco q.b.
PREPARAÇÃO
Bata a manteiga com o Sidul Light, adicione as gemas, a canela e a baunilha.
Misture no preparado a farinha com o cacau previamente peneirados em conjunto.
Por fim, envolva o chocolate derretido e as claras em castelo.
Coloque a massa num tabuleiro forrado com papel vegetal e untado com manteiga.
Leve a cozer a 180ºC.
Coloque pepitas de chocolate branco sobre a torta e enrole em quente.
Deixe arrefecer.
Corte as laterais da torta para dar forma ao tronco. Cubra a torta com chocolate derretido e decore a gosto.
às vezes é tremendo
"Isto às vezes é tremendo porque a gente quer exprimir sentimentos em relação a pessoas e as palavras são gastas e poucas. E depois aquilo que a gente sente é tão mais forte que as palavras..."
António Lobo Antunes
Robôs para apagar fogos
Há algo estranho no modo fluido, quase orgânico, como se deslocam os androides SAFFiR (Shipboard Autonomous Firefighting Robot). Os humanoides, desenhados para localizar incêndios a bordo de uma embarcação e extingui-los nos seus momentos iniciais, demonstraram já este ano, no Laboratório de Investigação de Sistemas Autónomos, em Washington, que podem deslocar-se por um navio e manter o equilíbrio, mesmo quando a embarcação balança.
Equipados com sensores e cibermúsculos biomiméticos que emulam a anatomia humana, os autómatos conseguiram detetar a presença de uma chama, ativar uma torneira de água e usar uma mangueira para apagá-la. Quando estiverem plenamente desenvolvidos, os SAFFiR patrulharão por sua conta, mas também trabalharão em conjunto com os serviços de emergência. Para isso, serão capazes de entender os gestos e as ordens verbais do líder da equipa, isto é, funcionarão de forma autónoma, sem necessidade de serem comandados por controlo remoto.
O consórcio que lançou o projeto, integrado por investigadores da Universidade da Pensilvânia, do Instituto Tecnológico da Virgínia, do Laboratório de Mecânica e Robótica (RoMeLa) e do Laboratório de Investigação Naval, pretende testá-los no final do ano no antigo navio de assalto USS Shadwell, hoje convertido em plataforma de testes.
SUPER 194 - Junho 2014
Leia a SUPER numa das nossas versões digitais:
Como vencer o cancro
E se fosse possível reprogramar as células malignas para voltarem a ser normais? Uma descoberta sensacional promete torná-lo realidade.
Decerto não lhe diz nada, mas a seguinte sequência de letras e sinais constitui a perfeita reprodução de uma nova filantropia: C l C 1 = C C = C ( C 2 = N [ C @ @ H ](CC(COC(C)(C)C)=O)C3=NN=C(C) N3C4=C2C(C)=C(C)S4)C=C1. É assim que se transcreve a identidade química de uma molécula contra o chamado “carcinoma de linha média com reordenamento do gene NUT”, um tipo raro e agressivo de cancro que costuma causar a morte dos doentes menos de um ano depois do diagnóstico. Codificada para fabricar cópias em 2D ou 3D, constitui o tipo de informação ciosamente guardado pelas companhias farmacêuticas, pois o seu valor potencial ascende a milhões de dólares. Todavia, o médico e químico Jay Bradner, criador do composto, está a oferecê-lo ao mundo.
“A nossa missão é acelerar a disponibilidade de medicamentos específicos para os doentes de cancro”, declarou Bradner, que trabalha no Instituto Dana-Farber do Cancro, em Boston. Até agora, já partilhou a descoberta com 250 centros de investigação de dezenas de países. Embora a sua generosidade tenha aumentado a pressão competitiva no seu próprio laboratório, a recompensa é que existem, agora, muito mais pessoas interessadas no referido carcinoma: foram-lhe dedicados pelo menos dez artigos, publicados recentemente nas revistas científicas mais importantes.
Leia o resto numa das nossas versões digitais, disponíveis emhttp://itunes.apple.com/pt/app/super-interessante/id501986130 ehttp://pt.zinio.com/browse/publications/index.jsp?productId=500666894
SUPER 185 - Setembro 2013
«Top model» galáctica
A galáxia espiral M51, conhecida como Redemoinho, encontra-se a 30 milhões de anos-luz. A sua imagem é um dos espetáculos mais belos que se podem encontrar no céu, graças à orientação do seu plano relativamente a nós. Se a observarmos na banda dos raios X, como fez a sonda Chandra, da NASA, descobriremos objetos ocultos dos olhos dos telescópios óticos. Na imagem, aqueles surgem em cor púrpura. A maioria destas fontes de radiação é constituída por sistemas binários nos quais um dos seus membros é uma estrela compacta, normalmente uma estrela de neutrões ou, por vezes, um buraco negro. Das 500 fontes de raios X que a Chandra descobriu nesta zona do espaço (quase 400 na M51), pelo menos dez conteriam um buraco negro. Em oito destes sistemas, o buraco negro está a roubar material à estrela companheira. A própria M51 está a “engolir” uma pequena galáxia lenticular. Esse canibalismo provoca ondas de formação de estrelas em todo o seu disco galáctico, precisamente onde se descobriram estas fontes de raios X.
SUPER 196 - Agosto 2014
Leia a SUPER numa das nossas versões digitais:
Porque é que o gelo estala ao derreter?
Quando deitamos uns cubos de gelo numa bebida à temperatura ambiente, ouvimos estalidos, o que se deve ao efeito combinado de dois fenómenos físicos.
Por um lado, a água gelada contrai-se (em vez de se dilatar, como a maior parte dos sólidos) ao liquefazer-se. Por outro lado, temos as microbolhas de ar que ficaram presas no gelo durante o processo de solidificação da água. Esse ar, sim, comporta-se de modo normal: ao aquecer, o seu volume aumenta.
Assim, os cubos de gelo que acabam de entrar em contacto com a bebida são afetados por duas forças que puxam em direções opostas. A rede cristalina do gelo tende a encolher, enquanto o ar contido nas microbolhas se expande.
O resultado dessa luta de tensões é um sonoro estalido, amplificado pelas imperfeições, em forma de fissuras, que se produziram no gelo de modo natural quando a água congelou.
Qual é a melhor forma de nos secarmos depois de uma chuvada?
Correr ou sacudir o corpo. Quando nos molhamos, ficamos coberto de uma película de água que está em equilíbrio dinâmico com o vapor do ambiente. Isto é, há partículas em estado gasoso que passam constantemente para o estado líquido e vice-versa.
Quando nos movimentamos, varremos a camada de vapor que nos rodeia e, para restabelecer o equilíbrio, algumas moléculas líquidas escapam do nosso corpo para a atmosfera. Se continuarmos a mexer-nos ou sacudir-nos, a água continuará a evaporar-se.
É por isso que levamos mais tempo a secar quando o ambiente está húmido: há tanto vapor de água na atmosfera que impede este processo.
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